Ironia ou não: Mas ser imperfeita e minha maior coragem, sigo em frente e aprendo com o desamor!
(Vivis Matos)
Com o tempo, nem ofendidos nos sentimos mais. Os jardins pisoteados voltam a florir de novo. Ofensas, ausências e desprezos vão operando as amputações do desamor. É uma dor quase insuportável na hora da dilaceração, depois cicatriza. De vez em quando coça como se existisse. De vez em quando temos a sensação de que o membro amputado ainda está lá. Mesmo assim, ele não tem mais o poder de fazer doer. É só a coceira do que poderia ter sido e não foi. É a vertigem própria dos distanciamentos que aumentam.Do Poeta:
Andrade Moraes.
Obs: Tem poeta que descreve as pessoas, a poesia transcende!
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